Algumas coisas me remetem a infância lá do IAPI com minha mãe e pai morando juntos. Uma delas é ouvir Clara Nunes, Alcione, Elis Regina, Agepê (sim, somos todos velhos, acredite) e Raça Negra. Foi nesta época que aprendi a sambar, subindo em cima dos pés do meu pai e tentando gravar a direção e a batida de cada pé. Olhando por baixo dos braços dele o rebolado da minha mãe.
Assim, bem assim, aprendi a gostar de samba e de carnaval. Estas batidas me acompanham até hoje.
Gosto de voltar a infância em tempo de carnaval e honrar a faixa de rainha que minha mãe ganhou com suas belas formas e samba no pé, antes de me ganhar, é claro. A gravidez não foi muito boa com ela. (sei o que me espera!)
Em dias de desfiles gosto de pegar a dona Mara pelo braço, colocar uma boa fantasia e partir para a avenida.
Nosso destino, sempre, é a Imperadores do Samba.
Este ano não saímos do ritmo e embarcamos como jorgadoras de futebol representando o Riograndense de Santa Maria, cidade que a escola homenageou.
Com o samba na ponta do coração embarcamos e chutamos a gol!
Ficamos com 3° lugar, mas em primeiro na nossa fidelidade e harmonia.
0 comentários:
Postar um comentário