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21 de fevereiro de 2013

tolerante

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tolerância. aos 30 se pára e pensa! é preciso ser mais tolerante, afinal, EU não sou o centro do universo, muito menos sofro de germano centrismo, como fala um amigo próximo. pensar nos outros, quando o assunto é tolerância, não é tarefa da 5º série, que se faz com os pés nas costas, é preciso ter jesus no coração. não sou a pessoa mais fácil de se conviver, admito sem vergonha. as pessoas também precisam de tolerância para viver ao meu lado. podem confirmar com o ricardo, pobre homem.!

é preciso ter tolerância até com a amiga de muitos anos, principalmente quando ela discorda de uma opinião ou defesa sua. nestes casos a vontade de dar as costas e deixar o pé para ela se estabacar no chão é tão forte quanto a de um drogado em busca de cocaína.

vim ao mundo com muitos defeitos de fabricação: teimosia é uma delas e, sinceramente, acho que por causa deste defeito, sofro de tolerância zero. estou praticando o desapego e  boa convivência. seja feita minha vontade! 

é tempo de aprender a ser mais tolerante. ainda estou longe de ser pacienciosa. ser assim, as vezes parece tão chato. não quero amar todo mundo. que graça teria a vida se não tivéssemos um pouco de ódio no coração. só estou tentado diminuir a potência do meu diabinho. 

Foto: http://favim.com

24 de setembro de 2012

eu gosto assim

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gosto mais de mim do que há 9 anos. gosto da pessoa em que me tornei. tenho medo de como seria se não fosse a 3º marcha. é bom olhar para tão longe e ver - que apesar de tudo e das manias que conquistei - o resultado é este.  não posso dizer que é o final, pois não acabou.

o resultado me agrada.

juro! hoje acho que não me aguentaria se ainda fosse aquela menina. claro que ora ou outra me pego chorando nos cantos ou na frente do espelho. único traço que restou. o passado tem vezes que assusta. se não fossem as curvas e as esquinas teria me perdido facilmente. seria uma trintona mais mole - mesmo que as minhas coxas digam que já amoleci.

gosto muito mais de mim hoje. obrigada rapaz por ter me mostrado que as ruas não são linhas retas. e obrigada por me mostrar que eu sou torta.

sou tão torta que sofro de hiperlordose e escoliose. deve ter sido de tanto rebolar para cruzar todos os cruzamentos - na euforia da maturidade e da renovação de hormônios.

obrigada rapaz. não deixei cair nada no chão. não achei o caminho de volta.

super gosto mais de mim hoje.  gosto mais da zona sul do que da zona norte. minha curva mais acentuada está aqui. gosto mais de samba do que de rock. sou mais guerra e revolução.

obrigada rapaz. que aos 40, 50, 60 ou 70 eu encontre uma linha reta com algumas curvas e bem suaves.

confesso. não posso negar. não seria tão cara de pau, pesar de passar óleo as vezes - se não fosse os 9 anos passados tudo seria diferente e eu não me aguentaria um segundo. hoje gostando mais de mim me aguento dois segundos e meio.

já valeu a pena.

foto: http://favim.com


26 de junho de 2012

Um dia de 24horas

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Comigo é assim. Experimenta passar as próximas 24 horas ao meu lado. Tem vezes que nem eu mesma me suporto – vontade de me trancar no carro e me esquecer. Enquanto eu tomo meu café preto matinal, acompanhada de um bom cigarro, limpo a cozinha e recolho o cocô da Betina. Quando entro no carro, começo a pensar na pauta que me espera no trabalho – de esporte a shows, de literatura a fóruns. Secar o cabelo é tarefa realizada com sucesso, apenas com um dos dedos – enquanto os outros estão escovando os dentes e passando fio dental. Tudo junto e mega misturado. A única pausa da manhã é o momento em que sento comigo mesma na cama e penso por alguns minutos o que vestir. Já passei 1 hora sentada somente pensando na roupa. 

Faço a lista do zaffari mentalmente, ligo para minha mãe no meio do caminho, saco dinheiro para a faxineira, mando o boy entregar – sempre esqueço de pagar no dia. Enquanto assisto a novela, leio meus e-mails, atualizo meu facebook, escrevo no twitter, comento sobre a novela e olho o instagran. Faço carinho na Betina, arrumo o sofá, penso nas contas para pagar, entro no aplicativo, adianto os pagamentos. Enquanto preparo o jantar, lavo 6kg de roupa. Lembro que preciso marcar médico e que já posso doar sangue, pego o telefone marco horário na manicure. 

Enquanto ando pela rua a caminho do posto para comprar cigarro, lembro que não tirei as medidas do quarto e que preciso sair para procurar um tapete novo para sala. Enquanto volto do posto, paro na banca de revista e compro a Minha Casa do mês, lembro que o maridão está precisando de roupas novas e que enjoei de todas as minhas. Hora de ganhar mais dinheiro e ter um dia de rainha no shopping. 

Arrumo as malas para Paris, alias elas estão sempre prontas. Ligo para o Ricardão para ele descer e estacionar o carro. Enquanto espero ele, penso na crise econômica e no aumento do dólar – é tempo de renovar os perfumes importados e Victoria's Secret. Sento do computador, ligo a estufa, puxo o cobertor, acendo mais um cigarro, olho todos os meus blogs favotitos, dou um beijo no marido. Tiro o sapato apertado saco o pijama do armário e me jogo no sofá – meu mundo particular e adorável. Estendo a roupa que está na máquina, passo um pano na cozinha, acendo um insenso e converso com a porta. Leio o meu quadro negro, tomo chimarrão e faço um bolo. Chamo as amigas do whats app e coloco a conversa em dia, posto uma foto e falo no celular. O marido chama.

Escuto os vizinhos brigarem enquanto o outro escuta a todo volume Legião Urbana. A juventude nunca vai embora. Me atiro na cama, não deixo o Ricardo dormir, faço cosquinhas e jogo a Betina em cima dele. Segundo a minha lei doméstica eu durmo primeiro, nunca antes. Arrumo os cabelos no travesseiro, pego a Betina coloco embaixo da cobertas para esquentar os pés. Enquanto confiro o despertador, lembro que não fechei a porta de casa, lixo as unhas. Lembro que deixei no casaco uma moeda de 1 real e preciso dela para o expresso de amanhã... 

Falando em amanhã! Amanhã começa tudo de novo.
Cansou?! Eu não. Sei que estou vivendo a minha vida.
Tri, trii... 6h30 toca o despertador!
Bom dia!

27 de maio de 2012

um passo para a metade do ano

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se é para falar a verdade, então vamos lá. sabe o post abaixo? cheguei na metade do ano sem cumprir um item se quer das minhas promessas para 2012. continuo fumando pencas de cigarros, não emagreci os 4 quilos, mas também não aumentei - isso já deveria servir como meta, não? mestrado? o que? ele existe? Ainda não encontrei. Ele foge de mim assim como eu corro da academia. valei-me! fé eu tenho. o que me falta é inspiração e uma bolsa Chanel ou de mestrado. óh duvida cruel. 

um balanço destes 6 meses de 2012: 
- continuo amando o que eu faço
- a Betina continua bagunçando a casa - ou será que a casa é que se vira contra ela nos momentos solitários.? 
- o Ricardo ainda é o careca da minha vida - e sera por muito anos - que assim seja, amém! 
- comprei um carro - fiz seguro e ainda não consigo estacionar na minha garagem 
- comecei a correr, parei, comecei de novo, parei e comecei - eta ciclo vicioso.! 
- os fios brancos estão surgindo mais do que eu gostaria 
- preciso trocar urgente meus cremes de rugas para +30 
- a vontade de ter um "cara de joelho" para chamar de meu está cada dia aumentando - hormonios, experimenta ir contra eles! 
- continuo sonhando em ganhar na mega sena - mesmo sem jogar  uma única vez
- minha cabeceira inspirada na revista "minha casa" foi publicada na edição de abril! e eu de pijamas. 
- ah! mudei o lado da cama. agora durmo do lado esquerdo. 
- e acho que até a próxima semana serei de fato pedida em casamento! #ficaadica

E assim 2012 segue. sem mitas mudanças. não vou prometer mais nada até dezembro. 
Só uma uma coisa! A mala para Paris continua pronta! 

#oremos! 


foto Favim.com

28 de novembro de 2011

de malas prontas

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O fim de ano me lembra que ainda preciso correr. É vida que segue. Planos inacabados. Projetos em fase de planejamento, ainda. Desejos continuam escondidos, até de mim mesma. Parecemos duas crianças brincando de esconde-esconde.

Preciso correr para emagrecer os malditos 4 quilos. Preciso correr para achar um mestrado e fazer com que os astros e o universo andem junto comigo. Preciso pintar os cabelos, o tempo, sim, voa.

Preciso correr para fechar as portas e janelas que teimam em se manter abertas. Preciso correr para não perder o voo. Afinal, as malas já estão prontas para Paris!
(Só me falta o dinheiro!)

21 de novembro de 2011

experimentando o "eu que fiz"

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depois de mais de 4 meses, tomei coragem achei um marceneiro, arregacei as mangas comprei o que faltava, convoquei a sogra e sua máquina de costura e fiz a lindeza da minha cabeceira.
Ficou muito fofa. Depois de mais de 4 anos esperando e pensando em uma que fosse a minha cara - cheia de retalhos e colorida, encontrei!
Mas confesso. se não fosse o marido não teria alinhavado sozinha os tecidos. Parecia uma quebra-cabeiça sem fim. Tem dons manuais que não domino e a arte de unir retalhos é uma delas.

Minha inspiração é de tudo que vejo por aí e de tudo que gostaria de ter. Minha coleção de revistas é imensa, são minhas inspirações. A cabeceira veio da edição de junho da Minha Casa.
A escolha dos tecidos veio dos posts da Lu Gastal.

O meu cafofo tem muito de mim e do meu jeito ou de tudo que gostaria de ser. É aqui que coloco em pratica tudo que sinto e aplico os diferentes sentimentos e cores.

sou feliz assim, me achando a cada dia.
A cabeceira não é o primeiro faça você mesmo, mas é um dos mais queridos. Aos poucos a casa vai ficando mais minha.

parede vazia, nunca mais.
Eis a belezura pronta.








24 de outubro de 2011

inbox

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Quem conhece a sensação de chegar em casa depois de um dia de trabalho, mesmo que tenha sido tudo 100%. Adjetivos não vão faltar. A casa nos dá muita coisa em troca, tirando a louça que lota a pia e a pilha de roupa suja para lavar.

Só em casa a gente se sente bem por dentro, abraçada e sem pressa. Pressa mesmo, só para chegar, subir as escadas e finalmente abrir a fechadura da porta.

Eu já passei por muitas fases, a de chegar de madrugada todas as noites, a de esquecer que tem casa e dormir na rua, a da casa da mãe, tia e vó. Agora a curtição maior é estar aqui, sentada no sofá “faça você mesmo”, olhando para o quadro Keep Calm and Carry On.

Enjoy!

25 de agosto de 2011

é melhor ter

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amigos.
#ficaadica

8 de agosto de 2011

dias de chuva

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se me perguntarem se tenho vergonha de alguma coisa, a resposta é não. Claro que rosadinha vou ficar se tiver que andar na rua com a calça manchada de marrom.
Em dias de chuva, e acho que isso acontece não só comigo, mas com todos os exemplares do sexo feminino, saio de casa, do trabalho, do shopping, do carro, da moto... de todos os lugares cobertos com uma manta na cabeça. Tudo para não deixar a humidade transformar os cabelos lisos em grandes esculturas desordenadas em cima da cabeça.

se tenho vergonha de parecer uma mulçumana,não.

tenho medo é de ser confundida com uma mulher bomba e explodir em praça pública, seria o fim dos meus cabelos naturalmente lisos com formol.
Sair de burca é quase que uma terapia e hidratação para o liso perfeito.

assumam-se!

Foto: Andressa Almeida

2 de agosto de 2011

agulha, linha, madeira, cola e costura

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Que eu gosto de criar e estar sempre em volta da casa - arrumando aqui e ali, não é novidade. A meta estipulada para agosto é desvendar o faça você mesmo da Minha Casa - junho 2011. Achar os tecidos e uma forma de usar apenas uma placa de madeira para toda a cabeceira e unir os tecidos sem ficar feio. http://www.blogger.com/img/blank.gif

Juro que vai ficar igual. O esforço vai ser grande. As risadas e os pontos de interrogação serão vários. conto e mostro tudo por aqui.

A primeira etapa é procurar a linda loja da Lu gastal e escolher a dedo e com os olhos os tecidos.

Confere aí como é a minha cabeceira dos sonhos.